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ASSÉDIO MORAL TRABALHISTA - DENUNCIE

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Verdade ou Mito


Verdade ou Mito


Situação: Um empregado faz um relatório e seu CHEFE ao ver o relatório, na frente de seus colegas de trabalho diz... “este relatório está um lixo, é uma porcaria...”. Verdade ou Mito?

                                            Em primeiro lugar vamos conceituar o significado da expressão chefe. A expressão chefe é usada como sinônimo de líder, porém poucas pessoas realmente sabem o verdadeiro significado da expressão CHEFE e que esta não é sinônimo de líder.

                                            O CHEFE é estar no comando, estar na cabeça de uma organização, uma hierarquia. Uma pessoa é escolhida para ser chefe por demonstrar ser capaz de estar naquele posto devido às suas qualidades de comandar pessoas e negócios.

                                             O CHEFE manda, dá ordens, não incentiva, é autoritário, amedronta seus subordinados, é comumente visto como aquele que poderá demitir ou diminuir seu salário. Não se importa com as más condições de trabalho ou com problemas pessoais. Tem uma característica marcante está sempre pronto a criticar, menosprezar, intimidar. Não tem empatia, tolerância ou compreensão.

                                            O CHEFE MAQUIAVÉLICO é aquele que não se importa com os meios utilizados e se poderá prejudicar seus subordinados ou se sua atitude poderá gerar uma ação de assédio moral prejudicando os negócios da empresa. É implacável ao destruir quaisquer obstáculos que estejam a sua frente.

Segundo Sérgio D. Neviola[1] defende que: "O chefe existe naquelas organizações que não precisam - ou não querem ser eficientes, normalmente no setor público ou empresas familiares, onde os privilégios pessoais são mais importantes que projetos de longo prazo", continua. "Líderes estão preocupados com o futuro e não com o presente, ou melhor, preocupam-se em cumprir o necessário no presente para garanti-lo e, além disso, preparar a organização para os desafios vindouros".

                                            O CHEFE em regra geral não é respeitado e sim temido. Em contrapartida temos a figura do líder.

                                            O LÍDER não surge por acaso, possui um perfil e características marcantes, tornando-o um profissional diferenciado; é um excelente observador desta forma encontra soluções eficazes ao problema, tem empatia, busca conhecimento de forma constante, é respeitado pelo seu conhecimento, bom ouvinte, sempre está pronto a fazer um elogio e auxiliar, é humilde e sabe dividir os louros com sua equipe, distribui tarefas não sobrecarregando seus colaboradores, é confiante e determinado, sempre pronto a aceitar novos desafios.

                                            Na nossa situação é claro que estamos falando de um chefe, mas quais são as consequências trabalhistas?

                                            Estamos diante do assédio moral no trabalho que começa com a humilhação, caracterizando-se por uma relação autoritária, desumana e aética predominando o medo. Gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, expor o subordinado a situações vexatórias, olhar e não ver ou ignorar sua presença, dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo.

                                            Projetos de lei tem escopo de reprimir a prática de assédio moral, com o enquadramento, no Código Penal Brasileiro, a pena de detenção e multa àquele que se enquadrar na prática abusiva de assédio moral.

Saiba mais:

Estratégias do agressor[2]


1.      Escolher a vítima e isolar do grupo.
2.      Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
3.      Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
4.      Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
5.      Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.
6.      Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
7.      Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, frequentemente, por insubordinação.
8.      Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.

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